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Tereza Queiroz

Desde criança tive um relacionamento muito próximo com a música, mas ainda era uma relação muito pequena, quase sem percepção. Porém a escrita estava forte ali, sempre gostei de escrever, recitar. Poesias e poemas sempre foram grandes companhias. Meu envolvimento profissional com a música veio quase por acaso.
Ainda nova, me perguntaram na escola qual a visão que eu tinha do meu país, isso me rendeu um premio de melhor redação a nível nacional nos meus 10 anos, fiquei perguntando o que eu tinha feito de bom... Hoje entendo o valor disso.
Já mais velha, com as letras deixadas de lado, formei uma família e trabalhava no ramo empresarial. Foi onde minha filha começou a tocar violão, ela ficou muito desanimada com as aulas e para ela não perder o interesse eu disse que a acompanharia. Assim, comecei a estudar violão e meu envolvimento com a música começou a crescer e tornar proporções maiores.
Comecei a querer aprimorar mais meu conhecimento musical, e em uma dessas buscas, um professor de música meu sugeriu que transformasse minhas letras e poesias (guardadas até então só para mim) em músicas. Isso foi o empurrão que eu precisava, minha primeira musica foi Ouro de Minas, uma das composições que retrata o amor que eu sempre tive com minha terra e com meu lar, Minas Gerais.
Com um desenho que minha filha fez, nasceu a música “Imaginem”, que de uma forma confusa e engraçada meu levou ao conhecimento do canto lírico. Uma coisa puxando a outra e fui parar na faculdade de musica (UEMG), na qual estudei durante 4 anos canto lírico, me dando um excelente suporte para cantar músicas do estilo popular brasileira.
Já fiz de tudo na vida, desde assuntos no ramo empresarial e de produção, até os hobbies de arte plástica, trago arte em minhas mãos, mas foi com a música que me descobri, basicamente, "o corpo expressa nossa mente". Hoje tenho mais de 40 músicas compostas, a maioria fala da minha vida, são descritivas, são músicas que apesar de serem contos meus, se encaixam na situação de várias pessoas.
Aquele desejo escondidinho de cantar e exibir minhas letras para todos, só saiu nos meus 38 anos de idade, e como sempre digo aos meus filhos: antes tarde do que nunca.
O que eu tiro de bom nisso tudo: Nunca devemos desistir do que queremos, nunca devemos nos arrepender de nada que passou ou que fizemos no decorrer da vida. Acaba que nessas idas e vindas descobrimos o que realmente somos, é vida, desejo de mostrar pro mundo que tudo vale a pena.
Meu caminho foi sempre feito com dificuldades (isso faz parte da vida), é só imaginar que a luta para subir um caminho íngreme serve para provar que somos capazes de enfrentar outros obstáculos.
Minha historia faz parte do meu show.
Tereza Queiroz.

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